Tocqueville

Alexis-Charles-Henri Clérel, Visconde de Tocqueville, nasceu em 29 de julho de julho de 1805, em Paris, na França. Foi um pensador político, historiador, escritor e jurista. Era pertencente de uma família aristocrática.

Alexis de Tocqueville ambicionava ser um homem da política. Após ingressar na magistratura esperou completar 30 anos para alcançar sua 1ª candidatura em 1836, mas só obteve vitória em 1839. Permaneceu na Câmara até o golpe de estado de 1851 e depois desse fato dedicou-se mais intensamente aos estudos. Entre junho e outubro de 1849 exerceu o cargo de ministro das relações exteriores na Segunda Republica de Luís Bonaparte.

As suas obras incluem: Da colonização da Argélia, Lembranças de 1848, Du systéme penitentiaire aux États-Unis ET de son application em France (1833), De La démocratie (1840) e Láncien et La révolution (1856).

Tocqueville foi o 1º a cunhar o termo social-democrata.

Em 1830, Tocqueville foi aos EUA para estudar o sistema penal americano, porém teve sua atenção desviada para o funcionamento da democracia. Era o único país do mundo onde inexistia uma nobreza governante e onde o clero não tinha força política. O povo decidia suas coisas sem a interferência externa (Estado ou Igreja). Os governantes nasciam das assembléias e eleições, portanto tratava-se de uma exceção naquela época. No entanto, Tocqueville não era adepto da democracia, pois vinha da aristocracia.

Uma leitura atenta demonstra que Tocqueville utilizou o método histórico comparativo para analisar a gênese histórica e a tipologia sociológica e política dos regimes democráticos, tanto na França quanto na república norte-americana. Tocqueville foi um dos precursores do emprego deste método histórico.

Podemos, também, associar a Tocqueville os temas da liberdade e igualdade.

Tocqueville faleceu em 16 de abril de 1859 em Cannes, na