Tocqueville, jeremy bentam e stuart mill
1638 palavras
7 páginas
Universidade Federal FluminenseAna Tapajós C. de Oliveira Mendes - 310059031
Av. Política III
Questão 2)
Tocqueville acreditava que a liberdade e a igualdade estavam interligadas, uma era conseqüência da outra. Quando todos os homens forem iguais não haverá lugar para tiranos, a igualdade gera a liberdade e ao serem livres todos os homens são iguais. Podemos observar claramente essa idéia na seguinte passagem: “Se nenhum diferir, então, de seus semelhantes, ninguém poderá exercer um poder tirânico; os homens serão perfeitamente livres, porque serão todos completamente iguais; e serão todos perfeitamente iguais porque serão completamente livres. É para esse ideal que se inclinam os povos democráticos.” (p. 174) O autor explica que em sociedades aristocráticas, a hierarquia e a necessidade de ajuda mútua resultam por aproximar os homens uns dos outros, a se preocuparem ou dependerem uns dos os outros e muitas vezes se esquecem de suas próprias vidas. “(...) Os homens que vivem nas épocas aristocráticas são, portanto, quase sempre ligados estreitamente a algo que lhes é estranho e, freqüentemente, predispõem-se a esquecer a si mesmos.” Entretanto, o inverso ocorre nas sociedades democráticas a qual o autor afirma ser responsável por originar o individualismo, à medida que as condições se igualam o mesmo se desenvolve ainda mais. Nas sociedades igualitárias os indivíduos não são nem mais poderosos ou suficientemente mais ricos que os restantes, assim não exercem necessariamente grande influencia sobre uns aos outros ou sobre o destino dos outros, muito pelo contrário, os homens se imaginam cada vez mais isoladamente e donos do seu próprio destino. Cada um segue sua vida e adquire bens e conquistas necessárias para se isolarem, e se bastam. Portanto, Tocqueville afirma que os cidadãos se mostram mais dispostos a isolar-se na origem das sociedades democráticas, esse isolamento se torna ainda pior em sociedades que não eram adeptas da democracia e