Titulos publicos
O governo federal emite títulos públicos com o objetivo de captar recursos para financiar suas atividades e pagar sua dívida mobiliária (assim chamada porque é contraída pela emissão de títulos mobiliários). O órgão responsável pela emissão e controle dos títulos, e pela administração da dívida mobiliária federal, é a Secretaria do Tesouro Nacional.
Há uma grande variedade de títulos públicos, cada um com características próprias em termos de prazos (vencimentos) e rentabilidade.
Existem títulos que rendem juros prefixados, pós-fixados e mistos. Alguns contêm correção cambial, enquanto outros são corrigidos por índices de inflação, atualizados pela taxa SELIC (fixada pelo Comitê de Política Monetária - COPOM, do Banco Central do Brasil), etc.
A forma mais comum de adquirir títulos públicos é a indireta, através da aplicação em fundos de investimento que detenham em sua carteira tais papéis. A rentabilidade desses fundos é variada - mesmos para os de uma mesma classificação, como Renda Fixa ou Referenciados - porque suas carteiras são compostas por títulos de diferentes emissores, públicos e privados, e pelo fato de suas taxas de administração serem diferentes.
Anteriormente, sem muitos recursos, você só podia comprar títulos públicos indiretamente pela aquisição de cotas de fundos de investimento. Neste tipo de investimento, as instituições financeiras funcionam como intermediários ao adquirirem os títulos públicos, que compõem as carteiras dos fundos, com os recursos oriundos de suas aplicações. No caso do Tesouro Direto, você pode comprar diretamente os títulos que desejar, com redução do custo de intermediação.
Isso ocorre porque você monta a sua própria carteira de investimentos, ao escolher os prazos e os indexadores dos títulos conforme seu interesse. Esse programa permite que o pequeno investidor administre diretamente suas aplicações.
Se preferir também, poderá autorizar uma das instituições financeiras habilitadas a operar o