Tiro/Esgrima/Corrida/Hipismo/Natação...Pentatlo Moderno
Síntese Histórica do Tiro Esportivo
Bem antes que a boa pontaria fizesse parte do esporte, o homem disputava sua mira com as armas por outras razões. Competições com lanças foram usadas para melhorar habilidades de caça por séculos. Os gregos antigos atiravam e derrubavam pombas de altos postes para homenagear seus deuses. Evidências sugerem que indígenas, persas, celtas, eslavos e germânicos faziam rituais similares. O tiro foi lançado como esporte no século 16. As primeiras competições entre clubes na Europa aconteciam no primeiro dia do ano, em feriados religiosos e outras ocasiões especiais. Os vencedores recebiam prêmios em dinheiro e ouro. Em 1907, oito nações formaram a União Internacional de Tiro. Hoje, 156 países integram a Federação Internacional de Tiro Esportivo.
Os Jogos Olímpicos
Pierre de Coubertin foi campeão francês de tiro anos antes de ter idealizado os Jogos Olímpicos da era Moderna. Naturalmente, ele incluiu quatro eventos com pistola e dois com rifles de pólvora nos primeiros jogos, em Atenas, em 1896. Desde então, o tiro não esteve presente somente nos Jogos de 1904 e de 1928, em Saint Louis e Amsterdã. Em 1972, em Munique, as mulheres puderam competir em igualdade de condições com os homens, perdurando esta situação até Moscou, em 1980. Nos Jogos de 1984, elas participaram de categorias distintas em três eventos. Em Sydney, as mulheres terão sete competições próprias.
O Brasil nos Jogos
Em 1920, nos Jogos da Antuérpia, o Brasil conquistou suas três primeiras medalhas olímpicas. Na prova de revólver a 30 metros, o tenente do Exército Guilherme Paraense conquistou a primeira medalha de ouro para o país. O atirador obteve 274 dos 300 pontos possíveis. Nos mesmos Jogos, Afrânio Costa conquistou a prata na prova de pistola livre a 50 metros, e a equipe brasileira ficou com o bronze entre as 17 nações presentes na Olimpíada. De 1920 para cá o Tiro Brasileiro apenas não esteve presente nos Jogos de 1924 e 1964, sendo que