Tiristores, FET e Amplificadores Operacionais
1. OBJETIVO
Explanar a composição, aplicação e o comportamento dos Tiristores, FETs e Amplificadores Operacionais e seus derivantes.
2. INTRODUÇÃO TEÓRICA
2.1 TIRISTOR
O tiristor também conhecido pela designação de SCR (Retificador de Silício Controlado) tem como função principal ligar e desligar circuitos com “grandes” cargas, motores, aquecedores, etc.
Os tirístores trabalham sempre entre dois estados de funcionamento: o corte e a condução, pode por isso afirmar-se que são dispositivos de comutação. É basicamente constituído por quatro camadas de semicondutor, formando uma estrutura p-n-p-n que possui 3 elétrodos (um ânodo, um cátodo e um elétrodo de controle "comando", vulgarmente designado por “gate”).
O seu funcionamento assemelha-se em alguns aspetos ao de um díodo pelo fato da corrente fluir pelo componente apenas em um sentido, entrando pelo terminal do ânodo e saindo pelo terminal do cátodo.
2.1.1 Polarização Direta
Em condições de polarização direta (ânodo positivo em relação ao cátodo), o SCR tem dois estados. Para baixos valores de polarização direta, o SCR apresenta uma alta impedância bloqueando a passagem de corrente. No entanto, há uma pequena corrente de fuga através do tiristor. Quando a polarização direta é progressivamente aumentada, atinge-se um ponto em que a corrente direta aumenta rapidamente, passando o tiristor ao estado de condução. O valor da tensão para o qual se dá este fenômeno, e designada por tensão de ruptura (BREAKOVER). Quando o SCR se encontra no estado de condução, a corrente direta é quase exclusivamente limitada pela impedância do circuito externo.
2.1.2 Polarização inversa
Em condições de polarização inversa (ânodo negativo em relação ao cátodo), o tiristor apresenta uma impedância interna muito alta, sendo apenas atravessado por uma corrente inversa de baixo valor. Esta corrente mantém-se num valor muito baixo, e, por conseguinte o tiristor fica