Tipos de violência
VIOLÊNCIA FÍSICA: qualquer conduta que ofenda a integridade ou saúde corporal da vítima. Resulta em lesões, invalidez ou morte. Acarreta também em outras consequências como insônia, aumento da ansiedade, suicídio e uso abusivo de álcool e outras drogas por parte da vítima. Dados do relatório Acesso à Justiça para as Mulheres Vítimas de Violência nas Américas, visto no relatório final da CPMI de junho de 2013, aponta que, na Costa Rica, 58% das mulheres sofreu violência física ou sexual depois dos 16 anos e, na República Dominicana, 23,9% das mulheres afirmou ter sofrido algum tipo de violência após os 15 anos. (O índice da pesquisa foi maior que o da República Dominicana).
VIOLÊNCIA PSICOLÓGICA: qualquer conduta que cause dano emocional e diminuição da autoestima. Geralmente, a vítima sofre com ela por muito tempo, mas, por ser uma violência “sutil”, velada aos olhos da sociedade machista, a maioria das vítimas dela não se percebe como tal. Provoca o aumento do sentimento de insegurança e da baixa autoestima e diminui a habilidade de manter relações com outras pessoas e a autoafirmação frente aos desafios encontrados. É comumente perpetrada também contra a família da vítima, principalmente contra os filhos.
VIOLÊNCIA SEXUAL: qualquer conduta que obrigue a vítima a presenciar, manter ou participar de relação sexual não desejada. É também o impedimento do uso de qualquer método contraceptivo. Conforme o Relatório Mundial sobre Violência e Saúde da OMS (2009), os índices de suicídio, depressão e de problemas psicossomáticos são mais altos em mulheres que sofreram esse tipo de violência do que nas que não sofreram. A violência sexual também é fator de aumento dos casos de HIV entre as mulheres e de gravidez indesejada. O Relatório Mundial sobre Violência e Saúde traz dados sobre a violência sexual no Brasil e no mundo entre os anos de 1992 e 1997: no Rio de Janeiro, 8,0% das mulheres afirmaram ter sido vítima dessa violência, na República