Nós seres humanos, fazemos parte de uma espécie que, até o momento, revela-se bem sucedida em termos de sobrevivência biológica. Basicamente somos os únicos seres vivos que povoam todas as regiões da superfície da terrestre, onde o fatorfundamental dessa grande adaptabilidade é a sua capacidade psíquica. Com essa ferramenta, consegue-se modificar decisivamente o ambiente a favor da sobrevivência e para uma qualidade de vida que proporcione ao homem uma “estadia” maior no planeta.E todo o processo de adaptabilidade se dá através da construção do conhecimento que o homem vai adquirindo ao longo da sua existência e sendo transmitido ao longo das gerações. Dentre as várias formas de expressar o conhecimento humano, podemos destacar aqui duas:O conhecimento cotidiano é aquele gerado a partir da observação de fatores naturais para depois tornar- se (ou não) cientifico. Não tem por base a experimentação, mas em fatos vivenciados por alguém que pode (ou não) possuir a pretensão de tornar aquele conhecimento científico. O conhecimento cotidiano convive com outras fontes de conhecimento tornando-se contraditório em certas ocasiões. É necessário um contexto para que seja produzido. O conhecimento cientifico apesar de ter base experimental não é inquestionável podendo ele a qualquer momento ser contestado e perder a sua suposta veracidade, quando algum argumento contraditório conseguir sobrepor – se ao primeiro e assim sendo, não pode-se conviver com contradições. Este tipo de conhecimento pode ser completamente independente de um contexto predeterminado utilizando-se afirmações generalizadas podendo ser aplicado à diferentes situações e épocas. E ainda, pode ser verdade irrefutável em uma época e absurdamente errado em outra.Para a socialização dos vários conhecimentos adquiridos pela humanidade, é utilizada a terminologia, isto é um código que os detentores do conhecimento utilizam a fim de tornar o conhecimento socializado e, desta forma, apesar de serem formas