Tipos de Resumo
GENEBRA - Cerca de 500 mil crianças deixaram de trabalhar no Brasil em apenas três anos, um marco que a Organização Internacional do Trabalho destaca como um modelo que deve ser seguido em outras economias. A agricultura ainda lidera como o setor que mais emprega crianças, com 98 milhões de menores envolvidos, cerca de 60% de todas as crianças que trabalham. 54 milhões deles ainda trabalham em serviços, contra 12 milhões na indústria.
Mas os avanços no Brasil não estão sendo acompanhados no restante da América Latina, onde o progresso é considerado como "lento". Entre 2008 e 2012, entre 2008 e 2012, o número de crianças trabalhando caiu de 14,1 milhões para 12,5 milhões. Mas um terço dessa queda ocorreu graças ao Brasil.A avaliação da OIT é de que apenas o crescimento econômico em países emergentes não é suficiente para acabar com o trabalho infantil.
"Os avanços ainda são lentos", declarou Guy Ryder, diretor-geral da OIT.Para 2016, a meta era a de que o número de crianças trabalhando fosse reduzido a um mínino, meta que a OIT já admite três anos antes que será frustrada.
Descritivo
Dados divulgados nesta segunda-feira, 23, pela entidade em Genebra revelam que entre 2008 e 2011 o número de crianças em postos de trabalho caiu de 2,1 milhões para 1,6 milhão. No total, a taxa de crianças latino-americanas que trabalham foi reduzida de 10% para 8,8%.Mas, apesar dos avanços inéditos, o mundo não atingirá a meta de eliminar o trabalho de crianças até 2016, como governos haviam prometido.
Interpretativo
De acordo com a pesquisa feita pela OIT (Organização Internacional do Trabalho) que o Brasil se destacou entre os países da America Latino sendo o país com a maior redução de trabalho infantil; já a Colômbia teve uma alta no trabalho infantil.
O trabalho agrícola continua sendo o que mais emprega crianças 98 milhões de menores envolvidos, cerca de 60% de todas as crianças que trabalham, 54 milhões deles ainda trabalha em serviços,