Tipos de rela o intertextual
Este elemento está vinculado certamente ao domínio de um saber geral sobre o mundo, o qual deve ser dividido, melhor dizendo, precisa estar presente tanto na experiência de vida do criador da mensagem quanto de seu decodificador. É possível haver ou não uma interação entre várias esferas do conhecimento, não necessariamente se limitando à obra literária.
Há pelo menos sete tipos de intertextualidade:
Epígrafe: consiste em um texto inicial, que tem como objetivo abrir uma narrativa. É, portanto, um registro escrito introdutório utilizado como diretriz do discurso central por ser capaz de sintetizar de maneira modelar a filosofia do escritor.
A palavra ‘epígrafe’ tem origem no idioma grego e pode ser traduzida aproximadamente como ‘escrita na posição superior’. Essa modalidade de intertextualidade é utilizada quando um escritor se vale da passagem de uma obra prévia para dar início ao seu próprio enredo.
Exemplo:
“ A maior recompensa para o trabalho do homem não é o que ele ganha com isso, mais o que ele se torna com isso.” John Ruskin
Citação: é a referência a uma passagem do discurso de outra pessoa no meio de um texto, entre aspas e normalmente acompanhada da identidade de seu criador.
Exemplo:
Segundo Sá (1995, p.27) “[...] por meio da mesma arte de conversação que abrange tão extensa e significativa parte da nossa cultura[...]”
Paráfrase: ocorre quando o escritor reinventa, com instrumentos apropriados, um texto pré-existente, resgatando para o leitor sua filosofia originária. O termo provém do grego “para-phrasis”, que tem o sentido de reproduzir uma frase. Essa espécie de interação intertextual equivale a repetir um conteúdo ou um fragmento dele claramente, porém em outros