Tipos de Isolamentos e Precauções
Proteção e Prevenção
Prof.ª Cida
Fernanda Cristina, Sueli, Jullice, Nathália, Nilva, Laisla, Isabela
Tipos de Isolamentos e Precauções
A infecção hospitalar é aquela adquirida após a admissão do paciente, manifestada durante a internação ou após a alta e está relacionada aos procedimentos realizados durante a hospitalização, conforme a Portaria n.º 2.616 de 12 de maio de 1998.
As infecções hospitalares, além de elevar as taxas de mortalidade e morbidade, aumentam o tempo de permanência dos pacientes nos hospitais, elevando as taxas de ocupação e os custos do tratamento.
Na retrospectiva histórica sobre o controle de infecção hospitalar, não se pode deixar de citar Semmelweis que, em 1847, tornou vigente a lavagem das mãos por todos os médicos, estudantes de medicina e enfermagem, tornando possível a redução da mortalidade materna por febre puerperal. Destaca-se também Joseph Lister que, em 1865, investiu na lavagem das mãos, desinfecção de instrumentais e campos cirúrgicos com intuito de diminuir a infecção em suas cirurgias.
Na enfermagem, a prevenção e o controle da infecção no ambiente hospitalar surgem no século XIX com Florence Nightingale, que utilizava a individualização do cuidado, o isolamento, e a diminuição do número de leitos por enfermarias entre outras medidas, com o intuito de diminuir a contaminação hospitalar. Florence Nightingale causou transformações e interferiu no índice de transmissão de agentes infecciosos, reduzindo assim o índice de mortalidade, sendo também a precursora das iniciativas administrativas hospitalares por meio de seu conhecimento de enfermagem.
No Brasil, a primeira intervenção governamental para o controle das infecções hospitalares, aconteceu com a emissão da Portaria nº196 de 24 de junho de 1983, pelo Ministério da Saúde, que determina que "Todos os hospitais do País deverão manter Comissão de Controle Infecção Hospitalar (CCIH) independentemente da natureza da