tintas com bio
CENTRO DE TECNOLOGIA E GEOCIÊNCIAS
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA MECÂNICA
Tintas com biocidas anti-incrustantes.
Recife, 2014
Sumário
Embasamento Histórico
Utilização
Justificativa para o emprego dos anti-incrustantes
Biocorrosão
Os biocidas homologados pela IMO para utilização em tintas antiincrustantes
Características ideais de um anti-incrustante
Exemplos de tintas anti-incrustantes disponíveis no mercado
Conclusão
Embasamento Histórico:
O primeiro registro de uso de sistemas anti-incrustantes data de 2 mil anos atrás, quando os cascos de madeira eram revestidos com chumbo e
“untados” com misturas de óleo de baleia, enxofre e arsênio.
Em 1625, uma receita letal combinando arsênio, cobre e goma em pó foi patenteada como agente anti-incrustante por Wilian Beale, na Inglaterra.
A utilização de sistemas anti-incrustantes incorporados às tintas passou a ser comum, e cada vez mais frequente, na medida em que os cascos de madeira das embarcações foram substituídos por cascos metálicos, fato ocorrido em meados do século XVIII.
Em meados do século XX, os óxidos de cobre e de zinco foram os primeiros biocidas utilizados regularmente em tintas anti-incrustantes4 sendo, portanto, denominados de primeira geração.
Embasamento Histórico:
Em 1961 foi desenvolvida a primeira tinta anti-incrustante à base de um composto organoestânico (COEs).6 Essas tintas, conhecidas como de segunda geração,5 utilizavam como princípio ativo os compostos tributilestanho (TBT) e/ou trifenilestanho (TPT).
Na década de 1980, chegaram a revestir 90% dos cascos dos navios em operação no mundo. A preferência por estes anti-incrustantes se deu principalmente devido a sua grande eficiência e durabilidade.
Devido a sua elevada toxicidade a espécies não alvo, a utilização de
COEs em tintas anti-incrustantes foi banida pela Organização Marítima
Internacional (International Maritime Organization –