Tingimento de tecidos através de corantes naturais
INSTITUTO DE QUÍMICA
DISCIPLINA: Iniciação à Química 1
PROFESSORA: Maria Stela da Costa Gondim
Aula prática n° 7: tingimento de tecidos através do uso de corantes naturais
Aluna: Priscilla Alves Ribeiro – priscillaribeiro21@gmail.com
Uberlândia
08 de julho de 2011
Introdução
Desde tempos mais remotos, a humanidade tem utilizado as cores como meio de expressar seus sentimentos, emoções e mesmo representar a sua existência numa determinada época. O uso de corantes é feito a mais de milênios, egípcios já realizavam a tintura de suas roupas com técnicas simples, de fontes naturais, mas pouco eficazes. Até o século XIX, era pequena a quantidade de corantes naturais conhecidos obtidos de vegetais, animais e minerais. O custo era alto e a fixação da cor era pouco duradoura. A partir de então, em 1856 iniciou-se o uso de corantes artificiais, entretanto, os naturais ainda eram utilizados, e são atualmente. Caso do índigo e da henna. O primeiro corante sintético, a mauveína, foi produzido em 1856, pelo químico inglês William Henry Perkintendo, tendo como base a anilina (amino-benzeno); Karl Heumann, em 1880, sintetizou o índigo através da fusão cáustica da n-fenil-glicina e René Bohn, em 1901, obteve o indrantona, um excelente corante azul. Os corantes são substâncias que dão cor ou intensificam a cor já existente. Substâncias corantes orgânicas apresentam, geralmente, uma estrutura química constituída por um sistema de ligações duplas conjugadas, responsáveis pela cor, e grupos substituintes que alteram a tonalidade e a intensidade da cor e a solubilidade do corante. A estabilidade do núcleo colorido da molécula do corante influencia na estabilidade do corante ao calor, à luz e aos reagentes de redução. A fixação do corante à fibra depende das afinidades químicas existentes entre o corante e o tecido utilizado. Alguns corantes naturais necessitam do auxílio de mordentes para uma melhor fixação nas