tica e Administra o P blica M dulo II
Ao final deste Módulo II, você será capaz de compreender o papel e a importância da Ética em relação a outros sujeitos sociais.
Unidade 1 - A Ética, eu e o outro
Nesta unidade, vamos tratar dos princípios éticos de um indivíduo em relação a si próprio e em relação a seu semelhante.
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O que podemos compreender dos conceitos e informações apresentadas é que o ser humano é dotado de razão e por isso pode, sim, tomar a iniciativa de seus atos com vista a buscar o bom e o justo ou, por outro lado, a maldade e a injustiça. Claro, estes conceitos – bom, mau, justo e injusto – não chegam a ser universais, diferindo de acordo com a cultura, a época, o grupo social e muitas outras variáveis.
Porém, há dois valores que, de fato, são universais: a vida humana e, decorrente desta, a importância do outro.
Este princípio, o da alteridade (alter, em latim, significa “outro”), implica dizer que o ser humano, por ser gregário, necessita viver em grupo, tem no seu semelhante um igual, com os mesmos direitos básicos que ele próprio.
Existem algumas máximas populares e religiosas que ecoam essa verdade:
"Não faz ao outro o que não queres que façam a ti."
"Ama ao próximo como a ti mesmo."
Existem também aquelas que contrariam o preceito:
"O inferno são os outros."
(Jean-Paul Sartre)
Para o bem ou para o mal é pelo contato com o outro e pela visão do outro que me reconheço como integrante dessa categoria chamada humanidade.
Para referendar o que acabamos de ver, o imaginário popular e a indústria cultural criaram personagens esplêndidos para ilustrar o que acontece com uma pessoa criada longe de qualquer ser humano. Alguns deles:
Rômulo e Remo: Os irmãos gêmeos mitológicos teriam sido amamentados e criados por uma loba e posteriormente sido os responsáveis pela fundação de Roma na
Antiguidade.
Tarzan: O filho das selvas, personagem do escritor Edgar Rice
Burroughs, que aparece pela primeira vez em 1912, no livro Tarzan of the
Apes. O