tibá
Antropologia Cultural – 15 h
Procuramos um grupo que tivesse um objetivo em comum, e se dedicasse a ele. Não por trabalho, não por obrigação. Mas por amor. Por isso fomos até Bom Jardim e estudamos o TIBÁ (Tecnologia intuitiva e Bio-Arquitetura), que é um local de encontro: consigo mesmo e com o próximo. O centro tem como objetivo resgatar o convívio com a natureza e o sentimento de interdependência. Para isso eles têm como missão desenvolver, transmitir e aplicar tecnologias de baixo custo e baixo impacto ambiental, apropriadas para todos. Sendo assim, utilizam materiais biodegradáveis para construir casas, móveis, entre outros, além de incentivarem a diminuição do uso de recursos finitos. Nosso objetivo era saber três coisas deles: o que é o TIBÁ como instituição; o que é o TIBÁ para o mundo; o que é o TIBÁ para cada um deles. A primeira resposta foi prática, respondida no parágrafo de introdução. A segunda resposta já ganha mais profundidade: local onde se aprende a utilizar o ambiente com consciência, ensinando que tudo pode ser feito sem que haja destruição em massa da natureza. O TIBÁ para o mundo seria o local de paz, de contato com a natureza, de respeito não somente a ela, mas também ao próximo. A pergunta final é mais profunda, pois passa por uma realização íntima: o homem sente necessidade de construir sua própria casa, de plantar seu próprio alimento. Um ambiente de respeito e carinho, que começa pelo nosso bem mais precioso, a natureza, e termina na relação pessoa-pessoa, que é cada vez mais precária. O centro oferece muitos cursos de bio-arquitetura, de arquitetura intuitiva, de saneamento ecológico, de design a partir de elementos biodegradáveis, como o bambu. Para realizá-los é necessário que a pessoa entre no TIBÁ de corpo e alma, abrindo mão de toda forma de tecnologia: celulares desligados durante todo curso, que