Nascido na cidade de Viçosa, Alagoas, em 26 de janeiro de 1907, Theotônio Vilela Brandão era filho de médico e farmacêutico. Iniciou seus estudos ainda em Viçosa, transferindo-se juntamente com sua família para Maceió aos dez anos de idade, terminando na capital o segundo grau.Em 1923 ingressa na Faculdade de Medicina em Salvador, concluindo o curso no Rio de Janeiro em 1929. Formou-se também em Farmácia, em 1928. Colaborava diretamente do Rio de Janeiro com poemas e crônicas enviadas para os jornalzinhos de sua cidade natal, Viçosa.Mudou-se para Recife em 1930, onde trabalhou como pediatra no Hospital Manoel S. Almeida e na Inspetoria de Higiene Infantil e Pré-Escolar do Departamento de Saúde Pública de Pernambuco. De volta à Maceió, continua a exercer a profissão de pediatra e obstetra. Fez parte da Geração Intelectual de Alagoas, que tinha como membros nomes ilustres como Graciliano Ramos, Raquel de Queiroz e Aurélio Buarque de Holanda. Foi folclorista e publicou diversos trabalhos sobre o folclore alagoano, entre eles, “Folclore em Alagoas” em 1949, pelo qual recebeu um prêmio da Academia Alagoana de Letras e o Prêmio João Ribeiro, da Academia Brasileira de Letras. Em 1960 assumiu a cadeira de Antropologia da Universidade Federal de Alagoas. Participou de sociedades de antropologia no Brasil, Portugal e Espanha. Em 20 de agosto de 1975, foi criado o museu Théo Brandão para que fosse abrigada a sua coleção de arte popular doada à Universidade Federal de Alagoas. Théo Brandão morreu em Maceió, no dia 29 de setembro de 1981. Seu corpo foi velado no Museu Théo Brandão de Antropologia e