thoreau
HENRY DAVID THOREAU
“O melhor governo é o que absolutamente não governa...” pg.7
Thoreau, Americano, considerado o pai-fundador do anarquismo, o ensaio A Desobediência Civil é considerado o livro do Gênese, individualista empedernido, quase um eremita neurótico, ecologista que abandonou o convívio com a sociedade de 1845-1847 colocando em prática as palavras de seu compatriota John Muir: “Se uma guerra arrebentar entre os homens e as bestas selvagens, estou do lado dos ursos”. Sua obra desobediência civil é considerada a obra dos libertários, tão poderoso que anos mais tarde nas mãos de Gandhi serviu para derrubar um império. Na Obra de Thoreau vemos um clamor que inicialmente nos dá a ideia de fim de governo, mas com o passar da leitura observamos que o seu desejo é um governo melhor, fala que cada homem deveria fazer uma escolha de governo para si, sendo esta escolha um passo na direção de obtê-lo; a Obra foi escrita em 1848, um ano depois do seu retorno ao convívio em sociedade, fazendo duras críticas ao governo americano, ao exército americano e ao cidadão que necessita ter algum tipo de “parafernália complicada” (armas, leis, níveis hierárquicos, classes) para satisfazer sua ideia de governo. Henry David acredita que o Homem deve fazer uso de sua consciência, por acreditar que a lei torna o ser humano um agente da injustiça, torna o homem em um ser robótico e manipulável, que cumpre o que está escrito mesmo sabendo que é algo condenável, como citado na pág. 12, (o exemplo dos soldados se dirigindo em formato hierárquico para uma guerra). Pregando que o governo deve ser assistencialista ao povo, critica os EUA que fala em liberdade mas usa da escravidão para satisfazer as necessidades econômicas e sociais do país; Sonegou impostos por acreditar que o governo não repassava o suficiente para os governados, praticando assim um ato de desobediência civil.