Thomas Morgan
Quem foi?
Filho mais velho do diplomata Charlton Hunt Morgan e sobrinho de John Hunt Morgan, um general do exército, Thomas Morgan nasceu a 25 de Setembro de 1866, em Lexington (E.U.A.). Desde criança que demonstrava grande interesse pela área das Ciências, pelo que aos dez anos, durante a sua vida de campo, coleccionava aves, ovos de aves e fósseis. Em 1886, concluiu o bacharelato na Universidade de Kentucky e, dois anos mais tarde, o mestrado na mesma universidade. Em 1890, fez o doutoramento na Universidade Johns Hopkins, tendo sido aluno do embriologista William Keith Brooks, conhecido pelos seus estudos com animais marinhos.
Em 1904, Morgan aceitou o cargo de professor de zoologia experimental da Universidade de Columbia, onde, durante os 24 anos seguintes, se centrou no estudo de diferentes interpretações biológicas da citologia, tendo desenvolvido uma boa relação com E.B.Wilson, e desenvolveu grande parte da sua teoria acerca da hereditariedade. No mesmo ano em que aceitou este cargo, casou com Lilian Vaughan Sampson, que foi sua aluna no Bryn Mawr College e que o terá ajudado nas suas pesquisas. Juntos tiveram um filho e três filhas. Em 1919, tornou-se membro da Sociedade Real de Londres, onde realizou uma importante conferência (1922) e, dois anos depois, recebeu a Medalha de Darwin. Em 1926, Thomas Morgan publicou uma das suas obras mais conhecidas, The theory of the gene (A Teoria do Gene) e, entre 1927 e 1931, foi presidente da Academia Nacional de Ciências dos E.U.A., bem como de outras entidades científicas. Com o seu trabalho, aDrosophila tornou-se um dos principais modelos animais na área da genética. Algumas das suas contribuições mais importantes foram principalmente ao nível da genética, tendo recebido o Prémio Nobel de Fisiologia e Medicina, em 1933, por provar que os cromossomas são portadores de genes (hereditariedade). Morgan faleceu em Pasadena, um estado americano da Califórnia, no dia 4 de Dezembro de 1945.