Thomas Hobbes
O filósofo inglês Thomas Hobbes escreveu várias obras, mas sua obra primordial chama-se o Leviatã. O Leviatã é contado pela Bíblia como um grande monstro marinho que tem forma de serpente e dragão, de grandes poderes sobre as nações pagãs da Antiguidade, como o Egito. As nações curvaram-se ante Leviatã como se fosse um deus onipotente.
Hobbes traça comparação entre Leviatã e o Estado criado pelos cidadãos para proteger sua preservação e moderar seus interesses, de tal forma que todos se submetiam a ele, como as nações se submetiam a Leviatã. Os cidadãos tinha o Estado para fazer a cumprimento das leis e a sua autoridade na harmonia social.
- O estado natural
Hobbes acreditava que o ser humano passou por dois estados, correspondentes a duas etapas da história da humanidade: o estado natural e o estado político.
O primeiro estado é o natural, no qual o homem age por seus instintos. Protege, luta pelos seus interesses. O homem não só tem instintos de conservação, mas também o de competição, com isso o ser humano procura conquistar mais e assim gerando a insegurança e desconfiança. Conseqüentemente, a vida do ser humano é marcada pelo medo.
HOMO HOMINILUPUS = o homem é o lobo do homem
BELLUM OMNIUM ERGA OMNES = guerra de todos contra todos
Essas duas máximas representam o espírito do estado natural do ser humano; ele é movido por paixões, pelos instintos, pela satisfação de suas necessidades. Não existe a noção do certo e errado nessa situação. Onde não houver lei não haverá crime, O Direito Natural, que os juristas chamam de Jus Naturale, é a liberdade que cada ser humano tem de servir a suas próprias vontades.
Como Hobbes considera o homem como um lobo ele vai de contra as idéias de vários filósofos. Assim, o medo, a insegurança, a desconfiança toma as mentes dos seres humanos, não importando se são os mais fracos ou os mais fortes. Igualando os seres humanos, como exemplo, uma pessoa magricela é atacada por outra pessoa sendo