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O gênero Aspergillus é formado por mais de 200 espécies, distribuídas pelo mundo todo. O agente etiológico dessa doença multiplica-se no homem em formas multicelulares filamentosas, denominadas hifas septadas, dando origem a um micélio. Cada hifa apresenta 4 µm de diâmetro, sendo seu comprimento muito maior, normalmente dividindo-se em ramos. A espécie A. fumigatus é a responsável por aproximadamente 90 a 95% dos casos de aspergilose, porém existem outras espécies potencialmente patogênicas.
Dentre os fatores patogênicos apresentados por este agente etiológico, destacam-se: * Conídios reduzidos, medindo entre 2-3 µm, o que facilita sua inalação, resultando em infecção pulmonar e dos seios paranasais; * Capacidade de multiplicar-se a 37°C, aproximadamente a temperatura do corpo humano, possibilitando, deste modo, afetar o homem; * Capacidade de aderência a superfícies epiteliais e endoteliais, apresentando grande inclinação para adentrar-se nos vasos sanguíneos; * Produção de grande quantidade de produtos extracelulares tóxicos para as células do hospedeiro.
Quando o fungo adentra o organismo, geralmente por meio do sistema respiratório, poderá ocorrer a formação de uma massa de fungos, composta também por fibras micóticas, fibras responsáveis pela coagulação sanguínea e leucócitos, denominada aspergiloma. Seu crescimento é progressivo, levando a destruição do tecido pulmonar. Nos pacientes imunodeprimidos, a propagação pode ocorrer através da corrente sanguínea e alcançar o cérebro e os rins.
Normalmente, os aspergilomas são assintomáticos, sendo evidenciado casualmente por uma radiografia. Todavia pode levar a repetidos acessos de tosse com sangue (hemoptise) e a uma hemorragia grave. A infecção