THE BIG SELLOUT (Tudo está à venda)

THE BIG SELLOUT (Tudo está à venda)
Recensão

A palavra privatização começou a ser frequentemente utilizada nos media ocidentais, logo após o início do auxílio às economias europeias pelas instituições de Washington, Fundo Monetário Internacional (FMI), o Banco Mundial coordenados com a Organização Mundial do Comércio (OMC). A maior projecção deste tema, reflecte a importância que estes organismos lhe dedicam, quando se propõem a ajudar a países com as economias debilitadas. A existência de um plano de privatizações é comummente aceite como uma receita eficaz para diminuir o peso do estado na economia. Paralelamente á passagem do capital das empresas publicas para privados, são também alienado as funções do estado perante a economia, procurando sempre uma melhoria da efeciencia. A priori este sistema parece ser promotor de eficiência e do crescimento assim como de equidade, no entanto o documentário sobre o qual nos vamos debruçar, apresenta-nos a outra realidade, onde este modelo levou a uma perda de bem-estar geral entre as populações e não promoveu o crescimento económico. Parece-nos importante reconhecer que o documentário “The big sellout”, apresenta-nos uma narrativa parcial, mas que julgamos pertinente, por ser uma visão contra-corrente. Ou seja o contraditório das verdades exibidas no dia-dia.
Quando nos propomos a ser espectadores deste documentário, reparamos que nos são expostas três grandes questões, largamente discutidas e encadeadas: Qual o peso ideal do estado na economia para que este possa cumprir as suas obrigações sociais? Quais as obrigações sociais mínimas do estado para garantir um certo nível de bem estar á sua população? Qual é o nível de bem estar que os cidadãos esperam que lhe seja fornecidos pelo estado? Pretendemos pois reflectir um pouco sobre elas tentado ao mesmo tempo fecha-las no documentário.
A narrativa apresentada centra-se em quatro realidades de quatro países (Africa do Sul, Bolívia, Filipinas, Inglaterra) nos quais