The Big Lie of Strategic Planning
A reação natural é tornar o desafio menos preocupante, transformando-o num problema que possa ser resolvido com ferramentas já tentadas e testadas. Quase sempre isso significa passar semanas ou até meses preparando um plano abrangente para determinar como a empresa investirá em novos bens, nos que já possui e em competências a fim de atingir uma meta - aumentar sua participação no mercado, por exemplo, ou investir em algo novo. Normalmente o plano inclui planilhas detalhadas que projetam receitas e despesas num horizonte de futuro distante. Ao final do processo, no entanto, todos já não parecem tão preocupados.
Essa não é a forma correta de tratar a estratégia. Pode ser uma maneira excelente de enfrentar o medo do desconhecido, mas medo e desconforto são ingredientes essenciais na formulação de estratégias. Na verdade, se você se sentir completamente confortável com sua estratégia, há uma grande chance de ela não ser tão boa quanto parece. Provavelmente você foi apanhado por uma ou mais armadilhas que discutirei neste artigo. Você precisa se sentir desconfortável e apreensivo: a verdadeira estratégia implica fazer apostas e escolhas difíceis. O objetivo não é eliminar o risco, mas aumentar as possibilidades de sucesso.
Sob esse ponto de vista, os executivos admitem que uma boa estratégia não resulta de horas de pesquisa cuidadosa e de modelagens que levem a uma conclusão inevitável e quase perfeita. Ao contrário, ela é o resultado de um processo simples e bastante eficiente de pensar sobre o que é necessário para atingir o que deseja e depois avaliar se é realístico tentar. Se os executivos adotarem essa definição, então