The bermuda triangle
1.1. As “perpétuas saudades” evocadas pelo sujeito poético referem-se a recorrentes lembranças de um passado que terá sido agradável para o sujeito poético e que permanece sempre na sua mente.
2. A passagem do poema que mostra que o tempo é inexorável é: “Que o tempo que se vai não torna mais / E se torna, não tornam as idades”.
3. Na primeira estrofe, o sujeito poético é dominado pelo sentimento de revolta.
4.1. O sujeito poético considera que os anos passam muito rapidamente. Contudo, nem todos os anos que passaram foram conforme o sujeito poético desejaria, pelo que muitas das suas esperanças não foram concretizadas.
5.1. No primeiro terceto, o sujeito poético observa que, com o envelhecimento e o passar do tempo, tudo é diferente do que era antigamente e o que o eu desejava já não é o que era.
6. O sujeito poético responsabiliza a Fortuna e o Tempo que destroem todas as esperanças e os momentos de felicidade do sujeito poético. O tempo inexorável frustra as expetativas do eu lírico, enquanto a Fortuna, a sua (má) sorte, lhe traz apenas acontecimentos descontentes.
7.1.
Personificação – “a Fortuna e o tempo errado / que do contentamento são espias” – Revela que, com a passagem do tempo, o sujeito poético vai encontrando continuamente obstáculos à sua felicidade.
Anáfora – “Nem todos para o gosto são iguais / nem sempre são conformes as vontades” – Exprime a negatividade da passagem do tempo, que nem sempre é conforme os nossos