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Verificamos que a justiça se confunde com honra ao relembra o caso de Hopwood. Suponhamos que Dwokin esteja certo quando diz que o mérito moral nada tem a ver com quem deva ser admitido. Em exemplo uma carta que recusa que faculdade de direito deveria ter enviado a Hopwood. E a carta de aceitação, destituída de qualquer implicação honorifica que uma faculdade de direito filosoficamente honesta deveria enviar aos candidatos. Assim podem amenizar o sofrimento dos que tiveram as candidaturas recusadas e frear o excesso de confiança dos que foram admitidos.
Por que não leiloar as vagas nas universidades?
Candidatos que, embora não sejam filhos de ex-alunos, tenham pais abastados que possam fazer doações consideráveis a faculdade. Muitas universidades admitem tais alunos mesmo tirando notas baixa que o padrão. Levando essa ideia ao extremo, suponhamos que universidade decidiu leiloar 10%das vagas para as turmas do primeiro ano.
Esse sistema de admissão seria justo? Se você considera mérito é simplesmente a capacidade de contribuir, de uma forma ou de outra, para a missão da universidade, a resposta pode ser sim. Qualquer que sejam suas missões, as universidades precisam de abrangentes fundos para realizá-las. Mas no que consiste a injustiça? Não pode ser no fatos de que candidatos de famílias pobres ou de classe média sejam prejudicados por motivo além de seu controle. Como mostra Dworkin, muitos fatores além de nosso controle são legitimamente utilizados na admissão.