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V i r t u d e e f e l i c i d a d e e m A r i s t ó t e l e s Para que se compreenda a ética aristotélica, é necessário inicialmente fazer uma distinção entre dois tipos de ética: a ética do fim e a ética do móvel. Um exemplo do primeiro tipo: "a felicidade é o fim da conduta humana" e do segundo: "o prazer é o móvel habitual e constante da conduta humana". Há uma diferença que deve ser pontuada, no primeiro exemplo, a felicidade (ou bem-estar, como diz David Ross) é um bem a ser atingindo, portanto ele é o fim que os homens devem procurar atingir durante o passar de suas vidas. Para Aristóteles, para se atingir este fim os homens devem aprimorar suas virtudes. Já no segundo exemplo, o prazer, que se consegue evitando a dor, é o bem que deve estar constantemente presente na vida dos homens, portanto ele não é um fim a ser atingido, ou seja para que a felicidade esteja sempre presente, o prazer deve ser o móvel que permita isto. A Ética de Aristóteles é do primeiro tipo, uma Ética do fim.
Metafísica: O bem é uma realidade suprema, perfeita que deve ser desejada como tal. Subjetivismo: O bem também pode ser aquilo que agrada e é desejado apenas por este aspecto.
Aristóteles toma o bem no sentido metafísico, ou seja como fim a ser atingido. Disse Aristóteles que o bem em absoluto é mais desejável do que aquilo que é um bem para alguém em particular, como por exemplo curar-se é preferível a sofrer uma operação cirúrgica; que o que é o bem por natureza (a justiça) é preferível ao que é um bem por aquisição (o homem justo). " Mais desejável é o que pertence a um objeto melhor e mais digno, de tal modo que o que pertence à divindade é preferível ao que pertence ao homem, e o que tange à alma é preferível ao que tange ao corpo". No livro I de Ética a Nicômaco diz Aristóteles:
"Toda arte e toda indagação, assim como toda ação e todo propósito,