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1. INTRODUÇÃO

Energia é uma palavra de origem grega, onde εργοs (ergos) significa "trabalho". Mas, conceitualmente energia se refere "ao potencial inato para executar trabalho ou realizar uma ação". Porém a palavra é usada em diversos contextos diferentes, em física, por exemplo, energia pode ser expressa de várias formas (potencial, cinética, eletromagnética, mecânica, etc.) (WIKIPEDIA.ORG, 2006). Do ponto de vista histórico, a energia ganhou destaque a partir de meados do século XVIII, pois houve um significante aumento na sua utilização, devido à invenção da máquina a vapor (Inglaterra) sendo a primeira construída por James Watt (1736-1819) e ligada a um tear para fabricar tecido, em 1785. Até essa época a energia necessária ao funcionamento das máquinas era obtida dos músculos humanos, da tração animal, de quedas d'água ou moinhos de vento (SIGNORELI, 2003). Inicialmente as máquinas eram usadas como bombas de água, depois passaram a ser usadas na indústria têxtil e serraria, mas com o seu aperfeiçoamento, foi possível diminuir o tamanho e aumentar a potência. Durante o século XIX, os seres humanos aprenderam a utilizar a energia em forma de eletricidade. Em 1880, a primeira lâmpada industrializada foi produzida e, dois anos depois, projetou-se a primeira usina produtora de energia elétrica. O motor elétrico e os motores que usam a energia de combustão foram desenvolvidos nessa época. Portanto, desde o início do século XX, a humanidade tem passado por um processo de transformação. A necessidade de energia tornou-se inevitável e cresceu juntamente com a produção industrial, agrícola, e com as cidades. Sabe-se que a energia elétrica é fator essencial para assegurar o crescimento econômico de um país e a qualidade de vida da sua população. Porém, não se pode esquecer que ainda hoje, aproximadamente um terço da população mundial não tem acesso à energia elétrica, e até mesmo em sociedades industrializadas ainda existem formas rudimentares de transformação e