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Jogue uma peneira
Sobre um pé-de-vento.
Sempre há um saci
Escondidinho lá dentro.
Aí, bem devagarzinho
Pro danado não escapar,
Tente tirar seu gorrinho:
A sorte do Saci vira azar.
Sem o capuz vermelho,
O Saci pára de aprontar.
Vira escravo o fedelho,
Faz o que o mestre mandar.
Daí, com muito jeitinho,
Ponha o Saci na garrafa.
Feche com uma rolha,
Nunca mais ele se safa.
Pode ser que você olhe
E veja a garrafa vazia.
O Saci fica invisível
Fazendo uma feitiçaria!
Não ligue, ele está ali
E não tem jeito de sair.
Só se a garrafa quebrar
Ou se você consentir.
Vê se não perde tempo,
Faça logo um pedido.
Somente solte o Saci
Depois de ser atendido.
O SACI – PERERÊ
(Folclore brasileiro )
O Saci-Pererê é um menino sapeca que vive nas matas do Brasil. Ele tem a pele mais negra do que o carvão em noite escura e usa na cabeça uma carapuça vermelha. O negrinho de uma perna só está sempre com o cachimbo na boca e, quando encontra uma pessoa, a primeira coisa que ele faz é pedir fumo para colocar no seu cachimbozinho. Ele não gosta de fazer grandes maldades. Mas faz sempre pequenas brincadeiras para assustar as pessoas: azeda o leite fervido, joga mosca na sopa, queima o feijão na panela.... Outra coisa que ele gosta de fazer é assustar as galinhas ! Elas correm e gritam apavoradas enquanto o Saci dá gostosas gargalhadas!
Texto: O Saci
Lá vem pé de vento,
Rodando, girando
No meio da praça.
Levanta poeira,
Papel, folha seca,
Subindo, subindo,
Dançando com graça.
Arredem meninos,
Que o vento danado
Zangado, assobia,
Jogando poeira
Nos olhos da gente,
Fazendo arrelia.
Ninguém me contou
Ninguém me avisou.
Meninos eu vi...
No rodamoinho
Girando o corpinho
Pulando e dançando
Eu vi um Saci!
Maria Luisa Amorim
Texto: O Saci
Lá vem pé de vento,
Rodando, girando
No meio da praça.
Levanta poeira,
Papel, folha seca,
Subindo, subindo,
Dançando com graça.
Arredem meninos,
Que o vento