Textos
Revista Educação
Eles vivem na frente da tela com o joystick na mão. Mas o que pode ser hipnotizante para as crianças e jovens que adoram videogames também pode ser uma vantagem para as escolas. Como defende o professor Simon Egenfeldt-Nielsen, pesquisador da Universidade de Tecnologia da Informação de Copenhague, Dinamarca, recursos como as recompensas e o sistema de aproveitamento característicos desses produtos tornam mais interessante a execução de tarefas repetitivas. Além disso, muitos desses jogos têm conteúdos didáticos em suas histórias, o que pode ser aproveitado pela escola.
"Sabemos por estudos que os jogos, em geral, melhoram a retenção e a transferência de conteúdos, por isso, se você quer que o aluno lembre o que aprendeu, os games são um bom lugar para olhar", falou Simon à revista Educação, também autor do livro Educational potential of computer games (O potencial educacional dos jogos de computador, em tradução livre).
Por outro lado, os jogos criados especialmente para o ambiente educacional nem sempre conquistam o mesmo grau de sucesso.
"Jogo videogame desde os 5 anos de idade e posso dizer que os títulos educativos são chatos e, às vezes, previsíveis", confessa o professor de educação física Archimedes de Moura Junior, que desde 2005 usa videogames em suas aulas em escolas estaduais da zona norte de São Paulo.
(O TEXTO ABAIXO ESTAVA NA SEQUENCIA, NÃO SEI SE O PROFESSOR PEDIRÁ A EXPLICAÇÃO DELE, PORÉM ACHEI INTERESSANTE)
Harry Potter vai à aula
Sem esperar pelo tempo em que os jogos educativos se tornem mais atrativos, muitos professores aproveitam o que há no mercado para conquistar os alunos. No preparo das suas aulas de educação física, Archimedes sempre trazia sob o braço o Tapete de dança, acessório para o Playstation 2, que aplicava com os alunos.
Posteriormente, adaptou para a classe o Quadribol, modalidade esportiva dos bruxinhos da série Harry Potter. Com videogame e TV próprios, Archimedes