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Em vista da situação política italiana no período renascentista, existem teorias de que o escritor, tido como republicano, tenha apontado o principado como solução intermediária para unificar a Itália, após o que seria possível a forma republicana.
O livro pretendia ser uma forma de ganhar confiança do duque, que lhe concederia algum cargo. No entanto, Maquiavel não alcança suas ambições. É neste livro que surge a famosa expressão os fins justificam os meios, significando que não importa o que o governante faça em seus domínios, desde que seja para manter-se como autoridade.
Maquiavel começa o livro com uma dedicatória ao Magnífico Lourenço de Médicis. Do capítulo 1 ao 15, descreve as formas de poder e os dois principais tipos de governo: as monarquias e as repúblicas. O que o príncipe deve e o que não deve fazer. No capítulo 15, Maquiavel escreve sobre como um príncipe deve proceder ante seus súditos e amigos, explicando que para manter-se adorado é necessário que o líder saiba utilizar os vícios e das virtudes necessárias, fazendo o que for possível para garantir a segurança e o bem-estar. No capítulo 16 é explicado ao príncipe como cuidar de suas finanças, para não ser visto como gastador, e levar o povo à pobreza, cobrando muitos impostos para manter-se rico. O autor diz que o melhor é ser visto como miserável, pois com este julgamento ele poderá ser generoso quando bem entender, e o povo irá se acostumar com isso. No capítulo 17, defende que é melhor um príncipe ser temido do que amado, mostrando que as amizades feitas quando se está bem, nada dura quando se faz necessário, sendo que o temor de uma punição