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O quadro da evolução biológica da transformação das espécies por geração de variedade e seleção por aptidão à sobrevivência, inaugurada por Darwin, apresenta alguns pontos obscuros ou ainda não totalmente absorvidos pela teoria da evolução, mas é geralmente aceito em suas linhas gerais pela totalidade dos cientistas.
Na tentativa de amenizar o hiato entre o tempo da criação bíblica e a imagem fornecida pela ciência, o criacionismo compreende atualmente uma certa variedade de crenças deslizando desde a interpretação literal da Bíblia até um criacionismo progressivo, criacionismo contínuo, evolucionismo teista, etc.
O anti-evolucionismno é mais ativo entre grupos do sul dos Estados Unidos. Henry M.Morris antigo professor universitário e um grupo de criacionista organizaram em 1963 a 'Sociedade para a Investigação da Criação'. Em 1972 fundou o Creation Research uma instituição privada não lucrativa cujo objetivo original é publicar literatura criacionista e fazer campanha nas escolas públicas a favor das interpretações bíblicas da origem do homem. Este movimento está ligado a grupos religiosos e politicamente se situa entre os mais conservadores.
Não acreditamos que, do ponto de vista da ciência, o criacionismo mereça mais do que uma breve menção não sendo suas razões capazes de abalar o edifício das crenças científicas e das evidências a favor do evolucionismo. A teoria evolucionista naturaliza o homem fazendo-o parte imanente e contingente de um processo mais amplo e global. O criacionismo lhe atribui uma origem transcendental e necessária através do sopro da vontade divina. Assim o evolucionismo explica a origem do homem de "baixo para cima" a partir de formas menos complexas e o criacionismo de