Texto
Descrever e analisar a prática da intervenção psicológica em gestantes;
Avaliar os fatores de risco da gestante;
Identificar o enfrentamento de mulheres que passaram pela experiência de engravidar tardiamente, seus medos, seus anseios, suas descobertas, tristezas e alegrias.
JUSTIFICATIVA
Na vida da mulher a gravidez é um episódio fisiológico, onde o organismo se prepara lentamente desde a puberdade até a maturidade sexual através de modificações gerais em todo corpo da mulher.
Há uma frequência crescente do número de mulheres que optam pela gestação tardia ou por determinadas circunstâncias são levadas a isso, supõem-se que isso se deva a razões como a falta de estabilidade conjugal; busca de autonomia profissional, instabilidade econômica, instabilidade emocional ou ainda a existência de métodos contraceptivos que permitem à mulher decidir o momento que acha apropriada para viver a maternidade, que muitas vezes torna-se tardia devido a tais motivos (MALDONADO, 1997).
A gravidez tardia traz consigo alguns riscos, tanto a saúde da mãe como do feto, podendo ainda ser impossibilitada pela redução da fertilidade da mulher, levando a mulher a tentativas frustradas. Afinal, esses fatores que levam a mulher a adiar a gestação bem como os riscos relacionados à mesma tornam-se um sério problema para algumas mulheres.
Nota-se que essa situação pode gerar uma série de sentimentos tanto na mulher que irá conceber tardiamente, quanto certa estigmatização dessa mulher pelas pessoas que a cercam. O estudo reside em conhecer os fatores que levam a mulher a optar pela gestação tardia e os fatores de risco relacionados a ela e ainda como a Psicologia pode atuar nesse sentido.
A gravidez pode ser caracterizada como uma fase de transição durante o desenvolvimento emocional da mulher que causa mudanças não só nas aparências externas, mas também internas de envolvimento sócio emocional. É marcada por importante vulnerabilidade emocional e por sentimentos