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ANTÓNIO RODRIGUES, in DN
Quiroga é consensualmente considerado o fundador do conto sul-americano. Nestes pedaços de narrativa, ilustra de forma esmagadora
JOSÉ PRATA, in O Independente a luta do homem contra o destino, as batalhas contra a natureza e a solidão incomensurável dos personagens, a presença totémica da morte, da doença, do lado negro da realidade; tudo nestas histórias segue um percurso de decadência que, contudo, estabelece uma espécie de catarse que exorciza a esperança. CONTOS DE AMOR,
LOUCURA E MORTE
HORACIO QUIROGA
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CONTOS DE AMOR, LOUCURA E MORTE
Nos contos de Horacio Quiroga, todas as personagens são movidas pelo desejo de transcendência.
Mas há um drama à espera delas, o amor ou a morte.
HORACIO QUIROGA
Quase um século depois, estes Contos (...) mantêm incólume a capacidade de nos surpreender, de nos envolver, de nos marcar para sempre.
Já o diziam Jorge Luis Borges,
Julio Cortázar ou Augusto
Monterroso.
E 9.80
COLECÇÃO GENTE INDEPENDENTE
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Horacio Quiroga (1878-1937), escritor uruguaio, é o inventor do conto moderno na literatura latino-americana. Depois de uma breve viagem a Paris, em 1900, deixou Montevideu e estabeleceu-se em Misiones, na selva argentina.
A tragédia foi uma companheira próxima da sua vida, sucedendo-se um número insólito de mortes acidentais e de suicídios entre familiares e amigos mais próximos do autor, culminando no seu próprio suicídio.
Em Los arrecifes de Coral (1901), livro dedicado ao seu amigo Leopoldo Lugones, são já visíveis alguns dos temas permanentes da sua obra: a morte, a solidão, a luta do homem contra a natureza, o mistério. Seguem-se os Cuentos de amor, locura y muerte (1917), obra que o equipara a E.A. Poe, Kipling e Tchékhov, como grande mestre da narrativa curta, e ainda
«Contos da selva» (1918), Anaconda (1921), Los desterrados (1926) e Más Allá (1935).
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