O PAPEL DO EDUCADOR NO SÉCULO XXI Kuenzer ainda nos aponta que, para esta educação pública, é necessário um novo tipo de professor, o qual a autora denomina “professor tarefeiro”. Para ela, este professor necessita apenas cumprir tarefas e procedimentos preestabelecidos, correspondentes a uma educação de pouca qualidade. Assim, retira-se a dimensão intelectual do trabalho do professor, que passa apenas a cumprir tarefas. Dessa forma, podemos ver que cada vez mais é retirada a dimensão intelectual do trabalho do professor, já que este participa cada vez menos da concepção do seu trabalho e não é visto como alguém que participa da construção do conhecimento, apenas de sua transmissão. O professor não mais participa das etapas de planejamento e avaliação dos conteúdos, tornando-se um mero executor de programas e políticas elaboradas pela administração pública educacional. Sua função social é contribuir para o avanço do capital globalizado, colaborando para a precarização do trabalhador a partir de uma educação precária e dualista. O educador do nosso tempo tem um compromisso com a construção das competências sociais, pessoais e tecnológicas dos seus alunos. Precisa criar as condições de conhecimento, consciência e capacidade de pensar que os coloquem frente aos desafios da vida, prontos para decidir de modo complexo, ou seja, pensando em seus interesses imediatos, futuros e também nos interesses coletivos e comunitários. O professor nesta nova perspectiva deve ser parceiro de seus alunos, estimulando a motivação dos mesmos a serem autônomos, com consciências criticas e participativos, pois é essencial esta troca. Para que seja possível esta escola construída coletivamente por alunos, professores e funcionários faz-se necessário um professor capaz de construir conhecimento e elaborar seu trabalho, e não apenas reproduzir conhecimentos elaborados por outros.
As tecnologias atuais são vitais para o desenvolvimento humano e auxiliam muito na correria do