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Originalmente, a Astronomia envolveu apenas a observação e a previsão dos movimentos dos corpos celestes que podiam ser vistos a olho nu. A Astronomia (Ciência) não deve ser confundida com a Astrologia (charlatanice), sistema de crença que afirma que os assuntos humanos estão relacionados com as posições dos corpos celestes no universo. Ambas compartilham a origem em comum.
A seguir à Medicina ‘curativa’, a Astronomia é uma das Ciências mais antigas. Sociedades pré-históricas deixaram marcas ao longo dos tempos, quer fossem monumentos ou simples escrituras em pedra para demarcar eventos ou conhecimentos de acontecimentos que ocorriam esporadicamente ou em ciclos quase perfeitos. O registo mais antigo que se conhece tem cerca de 30 mil anos e dá conta de alguém que marcou com ossos numa gruta aquilo que parecem ser as fases da Lua.
As primeiras grandes civilizações como os Babilónios, os Gregos, os Chineses, os Indianos e os Maias realizaram observações muito detalhadas do céu noturno, apesar da sua escassa tecnologia. A invenção do monóculo por um holandês e o seu desenvolvimento para telescópio por Galileu Galilei permitiu o aparecimento da Astronomia moderna.
Durante os meados do século XX, o campo da Astronomia profissional foi dividida em dois ramos separados – Astronomia observacional e a Astronomia teórica. A primeira está centrada na aquisição de dados a partir da observação dos corpos celestes, analisados através da utilização os princípios básicos da Física e a segunda é encaminhada para o desenvolvimento de modelos analíticos que descrevem os corpos e fenómenos astronómicos em ação. Em conjunto, estas duas áreas complementam-se,