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Os dados das médias para os períodos 1980-1992 e 1993-2005 contidos nas tabelas do Apêndice, - a análise para a Rússia restringe-se ao segundo período - revelam que o desempenho das economias em termos de crescimento do PIB real é marcado por uma discrepância favorável à China e à Índia, com taxas próximas a 10% e 6%, respectivamente, enquanto Brasil, Rússia e África do Sul tiveram taxas de crescimento variando entre 1,1% (Rússia) e 3,1% (África do Sul). Comparando o primeiro com o segundo período, percebe-se que houve redução na taxa de crescimento populacional para os quatro países, considerando-se que a Rússia participa somente do segundo período, enquanto Brasil e África do Sul configuram-se como os países com maiores taxas, acima de 1,5%. Ao se analisar o PIB real dos países em relação ao PIB real dos EUA entre os dois períodos, percebe-se certa estabilidade para a China, uma elevação para o Brasil, e redução para a Índia e África do Sul. Em termos de estabilidade macroeconômica, levandose em conta a inflação, Brasil e Rússia são os países com histórico inflacionário relevante, embora, recentemente (2000 a 2005), ambos os países tenham revelado significativa reversão dessa tendência, .China, Índia e África do Sul, por outro lado, demonstram baixos patamares inflacionários ao longo do período de análise.
A análise do comportamento da taxa de câmbio real efetiva revela estabilidade para o caso brasileiro, depreciação para Índia e apreciação para China e África do Sul. Cabe ressaltar que a China, ao longo do segundo período, atrelou sua taxa de câmbio em relação ao dólar americano em um patamar desvalorizado em termos reais no intuito de favorecer o desempenho do setor exportador, o que, na prática, se mostrou uma estratégia adequada. Isso pode ser corroborado pela análise da taxa de crescimento das exportações, onde a China teve o melhor desempenho