texto
Hoje o historiador pode utilizar diferentes metodologias na busca pela apreensão e compreensão de um passado, lhe permitindo interpretar e reconstruir a dimensão da experiência que é múltipla e diversa. Para isso ele pode dispor de uma gama variada de materiais, resquícios e vestígios históricos, legados pelo homem, produzidos como resultado de sua relação com outros homens, com a natureza e consigo mesmo ao longo de sua existência. As fontes materiais escritas, que não mais se restringem aos documentos de natureza política, dos grandes eventos e de personagens heróicos, cristalizados pela historiografia tradicional, são uma delas como os mapas, cartas, diários, pergaminhos e jornais antigos ou atuais. E isso nos faz pensar o quanto a diversidade dos documentos históricos e a sua utilização como um material didático a mais nas aulas de História pode contribuir significativamente para a construção uma consciência histórica mais rica nos alunos.
2. O TEXTO DE ALESSANDRO DE BARROS
No seu texto Alessandro de Barros chama a atenção para a aplicabilidade e uso de uma dessas ferramentas em sala de aula, o jornal. Sua utilização dará ao aluno a oportunidade de se aproximar da sua própria realidade social.
Embora o uso do jornal seja um documento que enriqueça e diversifica o ensino da história, Alessandro de Barros chama atenção para o cuidado na sua utilização, estabelecendo que, antes de tudo, o professor tenha objetivos bastante claros para a execução desse trabalho. Deve saber lidar com as dificuldades comuns no trabalho com os jornais, como a falta de recursos, a de saber problematizar e contextualizar temas do cotidiano veiculados nas mídias como se fossem coisas naturais. Além disso, há também aquelas dificuldades característica dos novos tempos nos quais crianças e adolescente estão vivendo.
Em tempos de interatividade via telefone celular e internet, fazer com que as crianças se interessem pela leitura de jornais não é tarefa das mais