Texto: Tarefa e significado da critica, contido em Argan, Giulio Carlo. Arte e Critica de Arte, Lisboa: Editorial Estampa, 1995. Paginas 127-130.

413 palavras 2 páginas
I- Tarefa e significado da critica
Na cultura moderna, a arte é um objeto de estudo, já a critica da arte são métodos próprios de explicar e avaliar as obras artísticas, resultando em uma “linguagem especial” de diversas nomenclaturas que compõe um patrimônio cultural, protegido pela sociedade. A arte era uma literatura diversificada, porém no século XVII e na época do iluminismo, esse caráter passou a ser disciplina critica, com o peso cultural maior na necessidade objetiva, proporção essa impossível de ter noção a que se refere, cabível apenas pelo próprio artista, que explica o conceito da obra.
A cultura e a critica, é resultado da consolidação da arte, onde a critica seria a mediadora entre o público e o artista, oferecendo uma interpretação “justa” ou cientifica das obras, possibilitando o acesso da arte a toda sociedade, sem distinção. A função da critica na maioria das vezes são, recursos de argumentação abstrusa, menos acessíveis do que o texto figurativo da “linguagem especial”. Nesta sequência a critica não se limitaria a julgar quais obras são ou não artísticas, mas participaria diretamente na orientação da arte, fato também da atividade se desenvolver através dos contrastes de tendências ou correntes, cujo êxito aleatório, explica a intenção e o caráter perspectivo mais do que retrospectivo.
Há critica dependeu da situação e dificuldade em que a arte se integrou no sistema atual da cultura, com relação a ligações feitas a outras atividades sociais. Embora no passado a arte pertence-se ao sistema tecnológico do artesanato em relação arte- sociedade, com a revolução industrial deixou de existir relações entre si, juntamente veio os problemas de atividade dominante e as “normais” da sociedade. A cada nova obra artística é necessário provar que é verdadeiramente arte e sua função social, sabendo disso, associar-se organicamente a outras atividades, muitas vezes não estéticas, inseridas no sistema cultural o que explica e abrange suas derivações. Por

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