Texto: Mediação cultural para professores andarilhos na cultura
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Fazendo uma relação com o mundo e a poesia o texto inicia em sua narrativa um olhar sobre as imagens que estão projetadas ao nosso redor, são imagens estas que precisam ser vistas criticamente e estão carregadas de significados. Essa reflexão é feita a partir de um grupo de professores que atuam desda Educação Infantil à Pós-graduação em diversos espaços entre o ensino formal e não-formal, e que juntos exercitam seus olhares sobre a forma de educar que exercem baseados em teóricos como Ott, Feldman, Wilson e Huwitz e também Parsons, Housen, Rossi e Franz. O principal foco nas pesquisas do grupo é o ato de mediar, que vem com um grande peso de “estar entre” muitos, que vai muito além da obra e do espectador, mas sim de pontecializar uma experiência, viver com intensidade. A mediação acaba exigindo uma sensibilidade ainda maior dos educadores e provoca questões de diversos valores e assim os obriga a pensar e repensar a arte. A ideia do artigo é compartilhar essas descobertas de pesquisa e ver como a curadoria educativa é responsável para mover olhares. A partir de um momento denominado nutrição estética, onde se apresenta várias produções artísticas diferentes, os educadores começaram a perceber quais imagens estavam levando para suas práticas e quais critérios existiam para as escolhas acontecerem. Então assim foram refletindo sobre sua prática e fazendo uma curadoria, ou seja, criando uma responsabilidade sobre as imagens que transitavam em suas aulas. Essa questão sobre a criticidade das imagens fez surgir uma pesquisa onde foi relatada como professores de artes e de história utilizam imagens e objetos quando atuam. A maior parte dos professores não utiliza objetos como ferramentas de trabalho e utilizam as imagens como algo ilustrativo, um recurso didático, mas não são usadas como potências. Assim, as imagens e objetos não são ainda vistos pelo professores dentro do repertório dos alunos e como um exercício crítico do