Texto Baseado no escritor Zygmunt Bauman
Atualmente o mundo vive em meio a tantas tecnologias, as quais facilitam e melhoram a vida da humanidade, umas de fácil aprendizagem outras nem tanto por precisar de habilidades e conhecimentos específicos, que são transmitidas por gerações integrando assim costumes e hábitos sociais. As pessoas num bombardeio de informações que chegam a cada instante, seja por meio do rádio, televisão, revistas ou internet noticiando a violência, os atos de corrupção e os seqüestros ganham cada vez mais destaque, gerando um dos maiores problemas relacionado a modernidade, o medo onde o ambiente de incertezas guiados pelas fragilidades, principalmente políticas (enfraquecimento do papel-Estado e vulnerabilidade deste perante as lógicas do mercado e valorizado pelos indivíduos cada vez mais isolados, individuais e vulneráveis à ação dos outros). O medo se destaca como grande elemento do cotidiano, a qual o homem tornou-se escravo de suas próprias criações de controlador para controlado, por suas tecnologias. Sua vida é exposta todos os dias pelas engrenagens das câmeras não só de seus celulares ou de seus computadores, mas também das inúmeras espalhadas pelas ruas e em seus ambientes de trabalho, instaurando novas práticas, novas angustias. Não há como aplacar este controle, nem a sedução que a tecnologia exerce sobre a sociedade.
Vive-se uma época de grande barbárie e de pouca solidariedade. São tempos de alta competitividade guiados pelas lógicas das aparências e acumulações de bens, os quais não” sabemos” de onde vem e nem para onde vão. A principal identidade das pessoas passou a ser de consumidores e seus valores são medidos e demonstrados por quanto contribuem como compradores, mantendo os produtos circulando. E nesse ritmo de consumo não cabe tudo em suas casas e vai tudo para o lixo contribuindo com a poluição e principalmente na alteração do clima.
A globalização, hoje negativa é unificadora das