testes-em-auditoria
PRÁTICA.
Por: Prof. MSc Cláudio Marcelo Rodrigues Cordeiro1
INTRODUÇÃO
Considerando que a atividade de auditoria não se propõe a verificar a totalidade dos fatos ocorridos em uma organização, pois caso isto ocorresse necessitaria de um contingente muito grande de pessoas, e provavelmente os resultados levariam muito tempo para serem repassados aos interessados, a auditoria necessita fazer revisão por testes.
Estes testes poderão ter um componente estatístico, ou não, dependo dos objetivos que o auditor se propôs executar.
Na aplicação dos testes de auditoria, os controles internos da organização têm fundamental importância, considerando que normalmente quanto mais eficazes forem estes controles, a quantidade de testes em auditoria tende a ser menor, desde que é claro o auditor deposite confiança nestes.
Quando falamos em controle, o assunto é de domínio através do senso comum, uma vez que todos nós temos algum tipo de controle em nossas vidas, evitando o desperdício de recursos.
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Cláudio Marcelo Rodrigues Cordeiro
Contador sob o nº 33.205/Pr
Auditor e Professor Universitário de Auditoria, Perícia Contábil e Contabilidade Internacional.
Mestre em Administração e Gestão Financeira pela Universidade de Extremadura da Espanha.
Contatos: claudiom@santacruz.br
AMPLITUDES DOS TESTES DE AUDITORIA
Considerando os ensinamentos de ALMEIDA (2003) na fase inicial do desenvolvimento das
técnicas
de
auditoria,
surgiram
muitas
dúvidas,
principalmente relacionadas com a amplitude dos testes. A principal delas era a seguinte: O auditor para dar sua opinião sobre um determinado fato teria que examinar todos os lançamentos contábeis/operações referentes àquilo que está sendo examinado?
Caso examinasse todos os lançamentos contábeis/operações, além do alto custo do serviço de auditoria, a opinião do auditor não teria utilidade, devido ao fato de que provavelmente