Teste T
Os testes t aplicam-se tanto a amostras independentes como a amostras emparelhadas. Servem para testar hipóteses sobre médias de uma variável quantitativa numa dicotômica. Quando as amostras têm dimensão inferior a 30 os testes t exigem que os grupos em análise tenham distribuição Normal. A verificação da normalidade é feita através dos testes não paramétricos
- Kolmogorv – Smirnov
- Shapiro-Wilk.
Quando se viola a normalidade usam-se em alternativa aos testes t, testes não paramétricos. Existem três tipos de testes t para comparação de duas médias:
- Para duas amostras independentes (teste t e testes t simultâneos)
- Para duas amostras emparelhadas
- Para uma amostra
Nas amostras independentes, a comparação pode ser feita entre dois grupos de sujeitos na mesma variável (teste t) ou num grupo de variáveis (testes simultâneos). Exemplo: O rendimento médio das mulheres é igual ao rendimento médio dos homens. Podem fazer-se ainda vários testes t em simultâneo para duas amostras independentes. Exemplo: Comparar os rendimentos e os níveis de satisfação dos homens e das mulheres. Teste t para duas amostras independentes. Aplica-se sempre que se pretende comparar as médias de uma variável quantitativa em dois grupos diferentes de sujeitos e se desconhecem as respectivas variâncias. Exemplo: Pretende-se comparar os gastos em diversões numa amostra aleatória de 33 homens e 31 mulheres. Teste t simultâneos para duas amostras: quando o teste t leva à não rejeição da hipótese nula, tal significa que a diferença nas médias dos dois grupos é zero. Assim, o intervalo de confiança para a diferença de médias contém a diferença nula, ou seja, o valor zero. Contrariamente, quando o teste t leva à rejeição da hipótese nula, tal significa que a diferença de médias dos dois grupos não é zero, e neste caso o intervalo de confiança para a diferença de médias não inclui a diferença nula, i.e., o zero. Teste t simultâneos para duas amostras. Como se opera