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• O texto resulta de uma conferência dada na Universidade de Chicago em abril de 1973. Nele há a preocupação em dirigir as atenções para a percepção do simbolismo presente numa situação escolar e na própria conferência que se realizava.
• P.7. Procura mostrar que o poder simbólico é um poder invisível que só pode ser exercido com a cumplicidade daqueles que não querem saber que lhe estão sujeitos ou mesmo que o exercem. Chega a essa conclusão a partir da elaboração de observações de como os sistemas simbólicos têm sido entendidos e apresentados tradicionalmente pelos sociólogos.
“sem nunca fazer dele, numa outra maneira de o dissolver, uma espécie de “círculo cujo centro está em toda parte em parte alguma” – é necessário saber descobri-lo onde ele se deixa ver menos, onde ele é mais completamente ignorado, portanto, reconhecido: o poder simbólico é, com efeito, este poder invisível, o qual só pode ser exercido com a cumplicidade daqueles que não querem saber que lhe estão sujeitos ou mesmo que o exercem”.
• P.8. As primeiras observações que ele apresenta são as dos teóricos que entendem os sistemas simbólicos como “estruturas estruturantes”, isto é, como estruturas resultantes de subjetividades e consensos que vão se construindo ao longo da história: mito, arte, religião, língua, ciência. Estruturas que por sua vez constroem novas estruturas. Os kantianos e os neo-kantianos (Humboltdr, Cassirer, Sapir na área da linguagem, e Durkheim) entendem os sistemas simbólicos desta forma, posto que dão atenção para o aspecto ativo do conhecimento (como faz Marx: Teses sobre Feuerbach) numa reconstrução sistemática das condições sociais de produção desses sistemas. Panofsky as chama de formas históricas. Durkheim lança uma sociologia das formas simbólicas em que estas formas deixam de ser transcendentais e passam a ser sociais, isto é, arbitrárias e socialmente determinadas. Para Bourdieu, nesta tradição idealista, a