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O homem pré-histórico vivia ao relento, submetido às forças da natureza. O instinto de sobrevivência e a busca de segurança leva-o a se reunir com outros de sua espécie e dessa convivência surge a necessidade de criar meios para comunicar-se. Inicialmente, o processo de comunicação se fez por meio de sons (grunhidos) e gestos que passam a exprimir significados.
A comunicação, por sua vez, contribuiu para o processo de crescimento e desenvolvimento das comunidades primitivas. Entretanto, o crescimento da população dificultou este processo de comunicação puramente verbal e corporal. Aos poucos, a comunicação se torna cada vez mais complexa e deixa de ser simples instinto de sobrevivência tornando-se uma prática cultural.
Com propósitos mítico, o homem passa a representar a realidade em desenhos feitos nas paredes das cavernas que mostravam cenas de caçadas e animais diversos. Sobre isso, Arnold Hauser comenta.
O caçador e pintor do período paleolítico pensava estar na posse da própria coisa na pintura (...) Acreditava que o animal verdadeiro realmente sofria a morte do animal retratado. P5
Depois ele sente a necessidade racional de registrar sua passagem pelo mundo, de deixar seu legado para as gerações futuras. Começa então a criar imagens que constituem códigos significativos. Surgindo assim uma escrita composta de vários desenhos que segundo Arnold Hauser
Deixa de ser puramente a representação de um objeto material para torna-se a de uma idéia (...) por outras palavras, os elementos não sensoriais e conceptuais da imaginação do artista substituem os elementos sensíveis e irracionais. E desse modo a pintura é gradualmente convertida numa linguagem simbólica e pictográfica, a profusão pictórica é reduzida a uma espécie de taquigrafia não-pictórica ou quase não pictórica. Pg. 13
A partir daí o homem passa a usar, além da imagem, a grafia nas paredes dos túmulos e templos e posteriormente em