test-first
À primeira vista, a programação em par parece ser uma prática fadada ao fracasso e ao desperdício. Afinal, embora possa haver benefícios, temos a impressão de que ela irá consumir mais recursos ou irá elevar o tempo do desenvolvimento. Entretanto, não é exatamente isso o que ocorre.
O par
Você embarcaria em um avião que não tivesse um co-piloto? Provavelmente não, porque mesmo que você não ligasse para isso, a companhia aérea se preocupa (e muito) com essa questão, de modo que ela nem cogita permitir uma coisa dessas. Mas, para que serve um co-piloto se, na prática, seria perfeitamente possível pilotar um avião com uma única pessoa? Aliás, cada vez mais, é o próprio computador de bordo quem faz a maior parte do trabalho. Então, porque as companhias aéreas fazem questão de ter piloto e co-piloto em 100% dos vôos?
O que aconteceria se o piloto tivesse uma dor de barriga exatamente na hora do pouso, por exemplo? Havendo um co-piloto, isso não seria um problema (a propósito, tomara que eles não tenham almoçado no mesmo restaurante). Acredita-se (e as estatísticas confirmam) que a chance de duas pessoas errarem seja significativamente menor que a chance de uma única pessoa se equivocar. No caso da aviação, falhas humanas podem ter consequências drásticas. Os custos materiais podem ser elevados e o custo humano pode ser impagável. Por essa razão, entre outras, companhias aéreas colocam dois profissionais (exaustivamente treinados e relativamente caros) para fazer o trabalho que um só poderia fazer tranquilamente.
Isso não é suficiente para garantir a segurança de um vôo, outros mecanismos também são usados e representam papéis essenciais. Porém a utilização de um co-piloto é