Terrorismo
Por muitos anos a política externa norte-americana baseou-se na Doutrina Truman, a qual foi um dos alicerces da Guerra Fria. Contudo, com os atentados terroristas de 11 de setembro de 2001, os Estados Unidos modificam sua política externa com a emergência da Doutrina Bush, defendida pelo então presidente norte-americano, George W. Bush. Tendo isto em vista, a visão de Bush sobre aquilo que eram as relações internacionais mudou da prosperidade e liberdade para o exercício soberano do poder norte-americano para a percepção de que se vive em um ambiente perigoso e que apenas o poder norte-americano poderia proteger sua integridade territorial e individual. Para a afirmação disso, em março de 2003 os Estados Unidos da América invadem o Iraque, com o objetivo de libertar os iraquianos do regime do ditador Saddam Hussein, além de procurar e capturar as armas de destruição em massa. O momento se caracterizava como uma guerra global contra o terrorismo, através da nova estratégia de segurança norte-americana que tinha como foco combater o Eixo do Mal (países caracterizados como ameaçadores aos EUA), tratando-se de uma política externa agressiva e expansiva. Tendo isto em vista, o intuito deste artigo é trazer à tona os princípios que tentam legitimar tal ação da política externa dos EUA durante o governo Bush, utilizando para isso revisão bibliográfica por meio de artigos científicos, livros e dissertações.
BOTELHO, Teresa. Os Estados Unidos no fim da Presidência Bush: Ainda a «nação indispensável»?. Relações Internacionais, set. 2008, no.19, p.21-31. ISSN 1645-9199. Disponível em: http://www.scielo.oces.mctes.pt/scielo.php?pid=S1645-91992008000200003&script=sci_arttext Acesso em: 16 de maio de 2011.
GOMES, A. T. Doutrina Bush: uma análise de política externa. In: I Simpósio de Relações Internacionais do Programa de Pós-Graduação em Relações Internacionais San Tiago Dantas,2007, São Paulo.
HOBSBAWN, Eric. Era dos Extremos - O breve século XX – 1914-1991. 2º