Resenha: o diabo veste prada
Ela consegue uma entrevista no grupo Elias Clarke, para o cargo de segunda secretária de Miranda Priestly (Maryl Streep), poderosa chefe de redação do periódico Runway, principal revista de moda de Nova York. Na entrevista com Miranda, ela aparenta ser uma boa profissional com bons artigos produzidos e publicados quando ainda era universitária, garantindo prêmios de melhor reportagem na universidade. Porém, demonstra postura inadequada ao notarmos que não pesquisou com antecedência a organização para a qual se candidatara. Ficando, pois, desconcertada quando Miranda lhe pergunta se conhecia a revista Runway.
Mesmo assim consegue o emprego. Apesar de a ocupação nada ter a ver com a sua formação, trabalhar com Miranda no mundo da moda garantiria um emprego em qualquer lugar. Afinal, “milhões de garotas se matariam por esse emprego”. Para Andrea, marcas como Gucci, Prada, Armani, e Versace, faziam parte de um mundo distante do seu, não só pelos preços, mas também por questões de interesses e de personalidade. Todos torcem o nariz para ela, não só Miranda, mas suas próprias colegas, que a humilham da mesma forma como a chefe as despreza. Inicialmente Andrea se recusa a adotar os valores e a aparência daquelas que ela denomina de ‘saltinhos’, por seguirem rigorosamente os padrões da moda, incluindo sapatos com os saltos mais altos e finos. Com o passar do tempo, cansada de ser julgada por não ter preocupação com a moda, recorre ao produtor de moda da revista, Nigel (Stanley Tucci), para conseguir melhorar o seu visual.
Demonstra assim possuir qualidades indispensáveis para qualquer profissional que deseja sucesso no mundo corporativo: equilíbrio emocional para