terrorismo ano da copa
O terrorismo, enquanto ameaça transnacional, continua a ser um fator de preocupação. Os atentados do 11 de setembro mostraram ao mundo que nenhum país, por mais seguro que seja, está totalmente imune a ocorrência de um ato terrorista. Assim, o emprego de metodologias de análise de risco mostra-se imprescindível para o assessoramento do processo decisório, principalmente em foco a Copa do Mundo que está cada vez mais próxima.
Acidentes e crimes cometidos recentemente durante manifestações, como a morte do cinegrafista Santiago Andrade, e casos externos antigos como o Massacre de Munique (em comparação de um evento com porte semelhante) e o próprio 11 de setembro, e também ameaças de facções internas como carta do PCC pondo em risco os turistas caso sejam “prejudicados” nessa época, trouxeram à tona a discussão sobre a criação de uma lei antiterrorismo no país. O Senado se prepara para votar um projeto de lei que tipifica o crime de terrorismo.
A área de segurança de grandes eventos receberá investimentos federais no valor de R$ 2,32 bilhões, dos quais R$ 1,17 bilhão será para a Copa do Mundo. Mas com um reforço de uma lei antiterrorismo vigorando seria de bastante eficiência para solução de atos temidos, que fazem hoje a segurança do país mais alerta.
A proposta preenche uma lacuna na legislação brasileira, pois a Lei de Segurança Nacional faz um repúdio ao terrorismo sem explicar direito o que isto seria. Define os crimes hediondos, também fala em terrorismo, mas de novo sem explicar o que é e quem são os terroristas. Dentro desta definição, um grupo de "black blocs" ou manifestantes que se envolver em quebra-quebra nas ruas durante eventuais protestos na Copa do Mundo podem ser considerados terroristas. Mas o debate para levar adiante