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As manifestações que veem ocorrendo no Brasil, deixariam alguns sociólogos com os cabelos em pé, como exemplo, em Julho do ano passado houve a revolta do vinagre, onde brasileiros foram a rua protestar pelo aumento de vinte centavos na tarifa do ônibus e conseguiram, através de muitas faixas e caminhadas pela Avenida Paulista, com que a tarifa retornasse a seu habitual preço. Esses protestos seriam vistos por Marx, (conhecido como o sociólogo do conflito) como uma luta de classes, onde nós estaríamos lutando por condições de vida e trabalho melhores contra o Estado, a clássica luta entre os opressores que buscam mais lucro e os oprimidos que desejam um salário maior, que seu trabalho seja recompensado e valorizado da forma certa.
De outro lado, temos o sociólogo do consenso, Durkheim, ele veria essas manifestações como um enfraquecimento do Estado, que possui leis inadequadas, e causa essa revolta nas pessoas, que veem um problema social acontecendo sem solução aparente, e lutam por uma justiça social e a volta de um Estado forte que esteja voltado para o bem estar social, como estamos vendo com o movimento "Se não tiver direitos, não vai ter Copa", o Estado quer fazer uma Copa em um país que não tem moradia, educação, emprego, hospitais, um transporte público que funcione corretamente, e mesmo assim está investindo bilhões de reais para construir estádios e comprar equipamentos para a segurança de turistas. Esses protestos que estão ocorrendo para Durkheim seria a nossa justiça social, para que o Governo abra os olhos e perceba o quão comprometedor é fazer um evento tão grandioso em um país com tantos problemas e que não dá condições para o nosso bem estar social.
Assim vemos que ambos sociólogos concordam que a sociedade é desigual e há meios para mudar isso, na nossa atual sociedade estamos protestando, clamando por nossos direitos, seja virtualmente, já que agora estamos em um mundo globalizado, ou através de passeatas, estamos lutando por um mundo