Terraplenagem básica
1. Conceituação Geral
Todos os empreiteiros de terraplenagem, sem exceção, enfrentam o mesmo problema em cada obra, ou seja, como remover um material dentro de um prazo determinado ao mínimo custo por metro cúbico. Em outras palavras, é um problema de produção e custo e o sucesso do serviço a ser executado irá depender, em grande parte, da maneira como o problema será resolvido. É difícil precisar uma razão para o diferente sucesso de cada empresário do ramo de terraplenagem, contudo parece que uma razão essencial para essa grande variação seria o grau em que os princípios fundamentais na área são reconhecidos e aplicados em qualquer obra. Muitos métodos podem ser aplicados no estudo da produção e custo de terraplenagem, sendo que este material destina-se a proporcionar um método prático e lógico para resolver tais problemas.
Podemos considerar que a “vida” de uma obra, no caso de uma estrada, por exemplo, pode ser composta pelas seguintes etapas: - projeto (levantamentos iniciais, estudos de viabilidades, etc); - implantação; - programação inicial (limpeza da área, estradas de serviço, canteiro de obras, etc); - terraplenagem, desmonte de rochas, etc; - compactação; - obras de arte (pontes, viadutos, etc); - drenagem (superficial e subterrânea); - pavimentação; - conservação e operação.
Dentre estas etapas, a que nos interessa, no momento, é a terraplenagem, onde podemos destacar três situações básicas: - corte - aterro - seção mista
Nestas condições, podemos ter as seguintes situações: volume de corte volume de aterro “compensação” volume de corte volume de aterro “empréstimo” volume de corte volume de aterro “bota-fora”
2. Tipos de Equipamentos
Os equipamentos mais utilizados em terraplenagem são: * tratores “scrapers” de rodas * tratores de esteiras (utilizados como “pusher” ou com lâmina) * carregadeiras de