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Em 1799 a França obteve êxito em sua Revolução, derrubando o poder absolutista e consolidando, de vez, a força burguesa. Tal acontecimento serviu de inspiração para outros países, que se encorajaram no lema francês “liberdade, igualdade e fraternidade”, e buscaram sua liberdade. A Revolução Francesa, além de instaurar a primeira tomada de poder por burgueses, marcou o início da Idade Contemporânea.
O mundo contemporâneo está em constante transformação, o que dificulta resenhá-lo com precisão, já que seu tempo de ação é presente. Com o fim do absolutismo (tido como incontestável até 1799), o mundo presenciou uma nova visão de sociedade. Surgiu uma abertura que proporcionou a participação popular nas decisões políticas: a democracia. Nestes pouco mais de dois séculos, o mundo presenciou duas grandes guerras, atentados terroristas, uma Alemanha dividida, a ascensão e queda do comunismo, uma ditadura militar (apoiada pelos Estados Unidos), o direito do voto e a construção de uma sociedade democrática. Esta nova era também foi marcada pela criação de órgãos voltados ao apaziguamento e diplomacia entre países conflituosos, como a Organização das Nações Unidas (ONU), e uniões com finalidades econômicas (OTAN, OEA, UE, MERCOSUL, Pacto de Varsóvia).
O estudo do mundo contemporâneo é de suma importância para o bom entendimento das relações políticas pelo mundo. Mesmo tendo suas origens nos séculos passados, a política se desenvolveu e alcançou novos patamares na era atual. Velhas ideologias caíram, dando lugar a novas mentalidades. Novos rumos surgiram, colocando o homem como o personagem principal da História, incumbindo a ele o papel de agente transformador e não de assistente, como outrora
11 de Setembro é, sem dúvida, a data mais relevante na História do mundo contemporâneo. 11 de Setembro assinala o início da era neoliberal: o dia em que o poder foi retirado à força a um governo democraticamente