termodinamica

UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHAO – UEMA
ECONOMIA PARA ENGENHARIA
RAPHAEL CANTANHEDE E CANTANHEDE – 1012124

1. TAXA DE JUROS REAL E NOMINAL

A taxa nominal ou aparente é o retorno sobre o capital empregado em moeda corrente, ou seja, a mesma é usada para demonstrar os efeitos da inflação no período analisado, tendo por base os fundos financeiros (empréstimos). A taxa real representa a remuneração do capital em unidades de poder aquisitivo. A taxa de inflação ocorrida durante a operação financeira é a diferença entre elas.
Assim, por exemplo, um indivíduo empresta R$ 100.000,00 à taxa de juros de 50 % ao ano, para receber o principal mais os juros ao final de um ano. No final do período ele receberá do mutuário a quantia de R$ 150.000,00. Vamos supor que seja prevista uma inflação de 25 % durante este período. Se de fato ocorrer essa taxa de inflação, os R$ 100.000,00 iniciais terão o mesmo poder aquisitivo que R$ 125.000,00 ao final do período.
Portanto, em termos de poder aquisitivo, o indivíduo está emprestando R$ 125.000,00 para receber R$ 150.000,00 após um ano.

A taxa de juros nominal será dada por:
Juros pagos = Jp = R$150.000 –R $100.000 =R $50.000,00
Taxa nominal = In = R$50.000 / R$100.000 = 0,50 = 50%

Já em relação a taxa real tempos:
Temos o seguinte: t = taxa nominal de juros = 0,50 i = taxa de inflação durante o período = 0,25
E = valor nominal do empréstimo, ou o principal = R$ 100.000,00
R = valor do empréstimo em unidades de poder aquisitivo no fim do período -
E + (i.E) = E(l + i) = R$ 100.000,00 (1 + 0,25) = R$ 125.000,00

V = valor que o mutuante receberá ao final do período, ou seja, o principal mais os juros
V = E+(t.E) = E(l + t) = R$ 100.000,00
(1 + 0,50) = R$ 150.000,00
A taxa real de juros r é a relação entre os juros realmente pagos, V - R, e o valor do empréstimo em unidades de poder aquisitivo do final do período R, ou seja r =(V-R) / R
Em nosso exemplo, r = (150.000 - 125.000) / 25.000 r = 0,20 ou 20 %